Cinema e CriaTVdade

Percepções, olhares apaixonados, risos, lágrimas, medo. Sensações apreciadas a cada filme, música, leitura independente de idioma, cultura ou gênero. Eis um convite aos apreciadores de arte: um bom bate - papo daqueles sem hora para terminar e que nos irradiam alegrias, motivações e conforto.

sábado, março 17, 2007

Mais estranho que a ficção

Poderia começar falando do elenco e da minha surpresa com a atuação do Will Ferrell, mas não, decidi escrever sobre todas as emoções que o filme "mais estranho que a ficção" provocaram em mim.
Ao entrar no cinema, a expectativa era absurda, afinal um filme com Emma Thompson, sempre vale a pena, só pelo brilho de tê-la na tela. Mais uma vez, ela foi esplêndida com sua fala doce, interpretando uma escritora de tragédia que passa a ter um nível de comunicação com seu personagem principal, um homem simples que descobre subitamente que está prestes a morrer.
O que poderia ser mais um roteiro louco falando sobre o medo da morte, se torna uma experiência de reflexão e de auto- análise sobre o que realmente queremos e fazemos pela nossa felicidade.
Você não se sente em um divã. Você se coloca no desespero e vive junto com Harold Crick, as emoções de um homem que se perdeu no tempo e é salvo pelo seu relógio. Alguém que nunca tinha vivido a experiência do amar, porque não estava no script e de repente se vê encantado por uma mulher estranha e agressiva a sua maneira passiva de viver.
Ana, uma jovem, apaixonada pelo seu trabalho em uma confeitaria se descobre envolvida com um homem cujo objetivo maior é fazer as pessoas acertarem suas contas junto ao Imposto de Renda.
Ana e Harold não têm nada em comum, só algumas contas em falta. Até que numa quarta-feira, a situação muda de lugar.
Paralelo ao trabalho de Harold, vive Kay Eiffel, uma escritora frustada por seu bloqueio criativo que não sabe como matar Harold. Depois de 10 anos sem um retorno, a editora resolve mandar uma assistente, a imponente personagem interpretada por Queen Lattifah, numa atuação magestral que rima firmeza com momentos de estrema lucidez, muito diferente de seus personagens de comédia escrachada.
O único ponto de ligação de Kay e Harold, se torna o professor de literatura Hilbert, levado ao delírio das emoções por Dustin Hoffman, um homem firme e mesmo temendo acreditar na loucura, dá crédito ao personagem principal para libertar seu desespero e ansiedade.
Simplesmente, Imperdível.

5 Comments:

At 12:17 AM, Anonymous Anônimo said...

É isso mesmo. Recomendado!

 
At 3:41 PM, Blogger leticia goncalves said...

Nossa, agora eu quero assistir a esse filme tb!

 
At 7:36 PM, Blogger Camila Fregona said...

Deu até vontade de ver! Parabéns, Jú.

 
At 7:43 PM, Anonymous Anônimo said...

LucaS_Taylor disse...

Tah muitoooo maneiroooOO!!!

jah tô indo ver
aushaushuahsuahsua!!!!
se bem que eu não me lembro desse filme tah em cartaz aqui no Rio,mas tudo bem!!!!!!!


Beijooos!

 
At 2:40 PM, Blogger Unknown said...

ei, juliana.
claro que eu lembro de você. pois é, tô aqui na espanha estudando desde janeiro. e achei muito louco você encontrar meu blog em espanhol! tenho outro em português há bem mais tempo: www.apetite.blogspot.com.
beijo.
joana

 

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