Cinema e CriaTVdade

Percepções, olhares apaixonados, risos, lágrimas, medo. Sensações apreciadas a cada filme, música, leitura independente de idioma, cultura ou gênero. Eis um convite aos apreciadores de arte: um bom bate - papo daqueles sem hora para terminar e que nos irradiam alegrias, motivações e conforto.

quinta-feira, novembro 09, 2006

A Borboleta que guiou um Sonho

A medicina é sinônimo de entrega total. Fundamental a perseverança de querer continuar a lutar por aquilo que acredita e ainda por cima, ter que lidar com vidas e mortes. Doenças e alegrias. Tristezas, soluços, caras feias, classes sociais distintas. Afinal, doença não escolhe cor, dinheiro ou sexo.
Acima de tudo é imprescindível amar o outro, sem ao menos conhecê- lo profundamente. Pois muitas vezes, nesse momento de dor é o médico que tem, por maldição ou graça, o dom do consolo.
No Filme Pacht Adams se discute, justamente isso, a humanidade do médico. Além de ser humano, é responsável por cuidar de outras vidas. Muitas destas que não criou ou sequer conviveu, mas precisa aprender a respeitá -la e buscar soluções para curá -la.

O não tão jovem Pacth Adams quis assumir a verdadeira identidade do médico
Aquele que cuida do outro e tenta curá-lo. Só que para exercer esse destino, optou por uma performance diferente da usual. O chamado distanciamento profissional, a frieza, a indiferença, o ar de superioridade não estariam incluídos nos pré- requisitos deste médico idealizado por Adams.

No filme, mostra sua ideologia de combater o mal pelo riso. Tornar a dor menor por meio de atitudes mais humanas. Criar conforto para os pacientes e integrá-los num grupo como uma grande família. Para realizar suas idéias resolveu montar um consultório num lugar a esmo, mas que pudesse aplicar suas teorias. Contando com a ajuda de sua grande amada e um amigo fiel, manteve esse nicho de amor e consolo por algum tempo.
Contudo, era tudo ilegal. Afinal, eles ainda não eram formados em medicina. Não tinham diploma para exercer legalmente a ciência. Assim, foram cassados pela escola para extinguir esse novo modelo de medicina. Tudo em vão.

Quando tudo parecia perfeito e finalmente, Adams tinha encontrada a parceira ideal. Um dos pacientes a mata brutalmente, pois não queria morrer sozinho. Em meio a tristeza da perda e a loucura de se sentir culpado por ter influenciado ela a cativar as pessoas e a se entregar, tenta desistir de tudo.
Mas ela não permite isso. Afinal, além de encontrar nele seu grande amor. Ele possibilitou sua libertação da alma, presa por traumas de uma infância conturbada e um pai abusador.

Como sempre, a vivaz e brilhante atuação de Robin Willians nos conduzem a uma viagem de descoberta de como somos frágeis e que lidar com perdas e ganhos é um processo contínuo de amadurecimento.

* Foto do site Adorocinema

Serviço:

Patch Adams - O Amor é Contangioso (Patch Adams, Estados Unidos, 1998, 114 minutos). Direção de
Tom Shadyac. Com Robin Willians, Monica Potter.

Drama - Estudante de medicina decide aplicar carinho e simpatia como ferramenta de cura para seus pacientes.

3 Comments:

At 2:52 PM, Anonymous Anônimo said...

os dois primeiros períodos me lembraram o ideal do jornalismo visto lá no 3ºp

 
At 11:23 PM, Blogger juliana batista said...

Bons tempos aqueles. Me lembram as aulas de Tânia, em que estudamos ética.

 
At 11:17 AM, Anonymous Anônimo said...

e lead, acima de tudo 9rs)

 

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